Vícios e Rios ( o que se resta em nós dos ex-namorados)
Vícios e Rios
Quais foram os rios e os vícios que não correram o mundo buscando em que "viver", passar e/ou transcender? De encontro ao mar, ao lago, ao animal, onde só parar?
Quais foram os vícios e rios que não rasgaram espaços geográficos e humanos? Que
Não passou por muitas mãos? Que não encontrou na diversidade de bocas a magia de outras experiências? Doces, estreitas, colossais, mais ou menos vis, em fim.
Quais foram os rios e os vícios que repetiram seus andados nos mesmos lugares sendo os mesmos, todo dia os vícios se refazem. Se faz porque quem tem mantém, ou de outros tantos o fazer. Também os rios em si são outros. A dinâmica é inerente as esses fenômenos.
Quais foram os rios e os vícios que não sucumbiram no vazio da falta de alimento? Morreu? Não! Transfigurou-se em outros processos e/ou outros fenômenos. Um víco não morre, é controlado. Um rio não morre, seca, deixando no chão as cicatrizes. Posto assim, rios e vícios, transfiguram-se em outros processos - diversos, mas vive em suas marcas.