Minha paixão por livros.
Domingo à noite, nada pra fazer. Depois de ter lido a tarde inteira, resolvi fazer uma lista dos livros que eu já tinha lido, para apenas passar o tempo. Eis que essa lista cresceu tão rápido, que até me surpreendeu. Algumas recordações de histórias antigas que eu havia lido, algumas lições de vida tiradas. Até que eu percebi o quanto estava adormecida a minha paixão pelos livros.
Foi uma paixão que começou cedo, aprendi a ler com uns 6 ou 7 anos, primeiro as historinhas do patinho feio e da branca de neve. Aos 8 fui para a coleção vaga lume. Os primeiros livros com mais de cem páginas. Conflitos, mistérios... Aquela coisa que prende a atenção, eu costumava passar as minhas tardes devorando aqueles livros.
Lá pelos 10 eu comecei a ler outros estilos, outros autores. Foi quando li ‘O Pequeno Príncipe’, um dos livros que mais gostei até hoje.
Mas com todas as confusões de uma adolescência, eis que eu fui deixando os livros de lado. Dá pra contar nos dedos o numero de livros que eu li no último ano. Com tanta coisa nova, com os amigos e com os estudos, quem tem tempo pra ficar lendo obsessivamente como eu fazia?
Bom, das confusões algumas se resolveram e dos amigos, poucos ficaram. Mas os livros, eles sempre estão ali. Na verdade, ele é o melhor amigo que alguém pode ter. Ele divide com você alegrias e tristezas, pode te decepcionar às vezes com o seu desfecho mas está sempre do seu lado. Não te julga e pode até ajudá-lo a formular seu caráter. Pode te passar uma mensagem boa se você souber ler as entrelinhas. Te envolve, te faz companhia...
Foi dos livros também que eu criei minha paixão por escrever. A forma de expressão mais pura na minha opinião. Afinal na escrita não tem os olhos que podem te enganar, só estão as palavras pra você interpretar.
Felizmente, como todo amor de verdade, minha paixão por livros ressurgiu de uma forma avassaladora. Então cá estou eu, tentando explicá-la. Mas por mais que eu escreva, nunca vou conseguir descrever o que é esse amor, só quem sente sabe!
“Quem tem um livro, nunca ficará sozinho.”