Na incerteza
Lamento por existir, flutuo sobre as
escuridões do infinito em busca de
compaixão de minha alma.
Não vejo esperança nas lembranças
que me acompanham.
Tristezas e vastidões de rios em
chamas me conduzem a estreitos e
infinitos caminhos, onde a lógica não
faz sentido, mas a dor esta sempre
presente como forma de alivio.
Não há futuro e creio que nem exista
o presente o que vejo mas parece um
passado sombrio onde vultos buscam
respostas em um mundo cheio de
lamas.
Perdido e esquecido num passado
amargo e distante, criado pelo seu
próprio autor, que por incapacidade
de amar assim se odiou.
(Armando)