Sentir-se culpado é...

Queria não me sentir tão responsável por tudo assim como me sinto hoje. Depois de tanto, de feito algo como atos de inconseqüência, vejo que as coisas podem sim estar mesmo que co-relacionadas a mim. Posso falar de destino ou de carma se é te tem alguma diferença, como co-relação é um bom exemplo. O destino que esta traçado apontou que o que eu fiz “anteriormente” está sendo refletido no “atualmente”. Culpa? A dor imperdoável? Sim. Sentir-se culpado é tão mais doloroso do que decepcionar-se com o erro de alguém que o magoou. Perdoar ao próximo é mais fácil do que se perdoar. Eu não consigo me perdoar pelo que já fiz de errado, no entanto, perdoou aqueles que me fizeram algo de pior. Marcante! Marcante não! Marcante seria se por ventura o perdão não existisse, ele serve de borracha e como marcar o que pode ser apagado?

Ressentimento é se não um defeito, uma virtude. Sinceridade? De que ponto de vista podemos ser apontados como perfeitos? Seja sincero como eu serei com você! Ora, Em alguns momentos ela pode nos tornar insuportáveis, como pessoas que vivem de ser sinceras e por não esconderem o que são, o que muitos insistem em fazer, se tornam as erradas. Ser perfeito é nunca falar sem ser perguntado talvez. Mas prefiro dizer que a Perfeição é relativa. Atribuir esse adjetivo vendo meramente atributos físicos é um retrocesso. A perfeição verdadeira é tão difícil de ser encontrada. É como tentar ver a beleza interior naquele que nem conhecemos ainda. Olhares podem ser superficiais para aqueles que não tem a sensibilidade de ver alem do obvio que insiste em cegar.

E é por isso que falo da perfeição. Sinceridade, culpas, erros.

Não sou perfeito, mas sincero o suficiente para me culpar sem medo. Se me culpo é porque estou sendo sincero e talvez assim, posso me ver mesmo que por um instante como perfeito, por saber reconhecer os meus erros e não brigar até o fim tentando criar uma verdade mentirosa, só para me sentir melhor.

Sentir-se culpado é tão mais sincero e perdoável, reconhecer e lapidar, o erro, torna-nos merecedores do dom da vida.