Quando se olha para dentro de si...
_Quando o olhei senti saudades...
_ Dele?
_ Não de mim!
“Saudade de como eu era, menina! E não havia desconfiança, onde eu ‘amava’ sem medo, e acreditava. Não sabia ter raiva, ou qualquer coisa assim. O olhei e senti saudades... de minha pureza. Senti saudades de ter meu coração disparar, da forma de amar que me fazia tremer e esperar.”
'''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''
_ Já amou de forma que abdicaria o paraíso, ou então se condenaria eternamente ao inferno, só por uma noite de amor?
_ Não.
_ Então não compreenderá nada do que eu disser aqui.
“Impossível explicar algo que é inexplicável... Tentar compreender então, aquilo que não se foi vivido, pior ainda. É errônea a falta de amor? Não, talvez só faça bem...”
'''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''
_ Olhei para trás, e não o encontrei.
_ Olhou dentro de si?
_ Não. Estou ao avesso, é mais bonito assim. Não me encontro aos trapos e farrapos.
“Foge de minha mão, dizer o que terei no futuro, e se tua presença me fará lembrar de dias que vivi, e aos poucos me condenei e me encontrei aos trapos e farrapos, dentro de mim... Às avessas. Foge de minha humilde condição humana de viver... Assim...”