Memória
Enquanto divagava sobre o que divagar acabei escolhendo, nada mais nada menos do que a própria divagação! Quem nunca teve essa sensação de tédio filosófico, onde não se quer pensar na vida, e sim em algo maior, quer escolher um assunto intelectual, um “superior”, algo que impressione as pessoas e a si mesmo, aquele tema que depois de escrever, quando estiver revisando, você não acredite que foi capaz de tal revelação, o elo perdido, a verdade absoluta. Se pensa em tudo, e em nada, e quando se acha que chegou a uma conclusão acaba ficando confuso, como se estivesse jogando baralho, percebesse a jogada da vitória e... Esquecesse dela, num passe de mágica! Aquela seqüência lógica que te faria eterno, que te transformaria em um herói mundial, acaba se esvaindo em poucos segundos de incerteza, mas você sempre estará certo de que tinha a resposta absoluta e que mudaria o mundo com a mesma! Quem sabe um dia você não se lembre de tudo e realmente faça a diferença?
Eu sei, completamente inútil todo esse discorrimento, mas acontece com todos, com ou sem o dom, basta apenas a vontade de escrever mesmo sem estar nem um pouco inspirado. Acho que é mais uma critica a minha memória...
Mas, sobre o que eu estava falando mesmo?