Primeiro de abril de 2010
Resolvi me preencher de indulgência sem remorsos. Não me exceder ou censurar. Dessa forma volto a sentir a corrente nostálgica que percorre meu âmago e entorpece minha ética. Volto a tocar minha essência e regozijo ao fazê-lo. É minha liberdade enjaulada da qual me tinha esquecido. Entro na gaiola e me deixo ficar só pra ter certeza de que o ontem não terminou. E nem terá fim, sendo ele a base do todo. O todo que é. E eu atiro sílabas cruas sem considerar as palavras que elas formam. É que a subjetividade sempre foi encrustrada em mim. O lapso passou; as linhas acabaram.