Pagina em branco.

Escrevi sobre o amor sem o conhecer.

Escrevi sobre a escravidão sem nunca entender.

Escrevi sobre muitos e muitas e tantas outras.

Fui réu, juíza anciã sou uma pagina em branco sempre a espera de uma nova faceta de nova historia de heroína a vilã.

Cada palavra um níquel de uma riqueza lírica.

Algo simbólico e abstrato da vida plena de quem escreve.

A cada pagina nova, nova pagina em branco.

Patricia Novas
Enviado por Patricia Novas em 21/05/2010
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