Em tudo, poesia.

Minha saudade - que não tinha fim, pareceu dirimir-se ante o fraternal abraço recebido desta a quem tanto quero bem.

A partir das tuas palavras, aumentou a tensão que, antes de vê-la, já experimentava.

Com sua face risonha questionou-me sobre os motivos da minha visita.

Em seguida, acresceu àquele público seleto a informação de que escrevo poesia...

Meu rosto enrubesceu e senti-me tomada pela vergonha.

Ri, com vergonha da minha vergonha.

E, não fosse pela sua ação (e reação), haveria ainda de me sentir pior.

Entretanto, rindo de mim, livrei-me da minha agonia.

Quem dera, Deus meu, eu conseguisse fazer tudo virar poesia.

Ah! Como eu gostaria!

nouvellelune
Enviado por nouvellelune em 17/05/2010
Código do texto: T2263385
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