Em tudo, poesia.
Minha saudade - que não tinha fim, pareceu dirimir-se ante o fraternal abraço recebido desta a quem tanto quero bem.
A partir das tuas palavras, aumentou a tensão que, antes de vê-la, já experimentava.
Com sua face risonha questionou-me sobre os motivos da minha visita.
Em seguida, acresceu àquele público seleto a informação de que escrevo poesia...
Meu rosto enrubesceu e senti-me tomada pela vergonha.
Ri, com vergonha da minha vergonha.
E, não fosse pela sua ação (e reação), haveria ainda de me sentir pior.
Entretanto, rindo de mim, livrei-me da minha agonia.
Quem dera, Deus meu, eu conseguisse fazer tudo virar poesia.
Ah! Como eu gostaria!