Barreiras

Quantas barreiras fantasiosas impostas,

Inútil sua força, impondo motivos nas emoções.

Mente atrevida, queria amar e esquecer,

Atingindo o âmago cicatrizado de outras vidas,

E ainda assim doído e inseguro.

Acrescentar sagacidade para dar o tom,

Refugiar-se nas palavras e não tomar para si a dor,

Precisa de um choque de alta tensão para acordar.

Não deixe passar esse momento tão lindo de ser você,

Não um quadro na parede da mente esquecida.

O senhor tempo nos oferece abrigo álacre,

Para que assim passe despercebido.

E de repente, notasse defronte a outra barreira,

Uma espécie de véu, intransponível pelo corpo,

Acessível somente por aqueles com almas sublimes,

Não superiores apenas inocentes.

No fundo o som daquela gaita que parece chorar.

Estagnada sofro, mas não desisto e ainda persisto em adentrar.

Com isso, a carruagem segue em frente, melancólica e voraz, aguda e letal.

LaBella
Enviado por LaBella em 17/05/2010
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T2262741
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