Origens

Acho que gosto da idéia de que se não há perfeição na humanidade, talvez devamos buscá-la onde ela estiver.

E se Deus, for essa perfeição, essa regra que pode nos tornar tolerantes, iguais e com o mesmo destino

não acho que represente um problema.Não acredito em um Deus cuja personalidade tem atribuições dadas pelo homem, mas

como linearidade de todas as existências, que determina início, meio e transformação.O poder criativo do homem, limita-se a transformar

tudo o que existe.De toda a existência,desde a menor partícula do material que compõe todas as coisas, qual foi a Criação do homem

que abrigasse uma vida que antes não existisse ou que não contivesse a mesma origem de todas as coisas?E o que dizer das forças que movem o universo?O homem utiliza e vive suas regras, mas qual foi criada por ele que ele possa não só anular, mas fazer deixar de existir?

O homem possui poder criativo limitado á tudo que existe e não dispõe de poder nem mesmo sobre a própria existência...

Talvez só tenha estado-lhe o pensamento, onde tudo está sob seu poder e onde surgem as imaginárias diferenças entre pessoas e suas necessidades, onde criam razões para seus comportamentos e um Deus para receber a culpa de suas mazelas e um Deus(consciência)que

lhes acusa ir contra as leis que regem o universo e toda existência (esse conhecimento é universal, constante em cada átomo)Aliás, de onde vem a consciência? De que matéria é feita?É o homem o centro do universo? Por acaso alguém sabe onde é o centro do universo ou suas dimensões?

Se do carbono viemos, em carbono nos transformaremos, que seja Deus então o mecanismo da criação guiando as transformações, porque

na natureza como já bem disseram, nada se cria, nada se perde.Tudo se transforma...

Todos, por razões concretas ou imaginárias, com Deus, por Deus ou sem ele, temos o mesmo destino desconhecido.

Talvez caiba-nos o respeito ao desconhecido criador da vida, das existências, dando-lhe um nome ou não.

Fato é que tudo e todos estão sujeitos ás mesmas regras universais, umas conhecidas, outras a serem desvendadas, quanto mais aprendemos, mais

descobrimos que não sabemos nada, mas cada um de nós se dá ao direito de agir conforme nossas próprias regras, sem perceber que o tempo não retrocede e o que está feito, não tem volta.