À minha queridíssima.
Não sei se você sabe mas,
Te gosto tanto que a dor meu peito invade.
Desconcerta-me ouvir tua voz após
Longa ausência.
Meu coração pede clemência.
Já minha mente pede paciência.
Preciso da tua alegria; tuas conversas
Divertidas;
Tua luminosidade a clarear meus dias.
Queria que fosse verdade, que tua casa
Fosse vizinha.
Queria sentir outra vez sua mão segurar
A minha.
Queria ter outra vez teu ombro; teu
Abraço fraterno a envolver calorosamente
Meu "eu" criança...
Esse ser dengoso, por vezes carente,
Que para sempre será teu amigo.
E jamais hei de deixar você partir, pois
És parte integrante das minhas mais
Tenras e alegres lembranças.
Felizmente, também graças a você, me
Vejo menos cheia das minhas vontades.
Saudades...