À minha queridíssima.

Não sei se você sabe mas,

Te gosto tanto que a dor meu peito invade.

Desconcerta-me ouvir tua voz após

Longa ausência.

Meu coração pede clemência.

Já minha mente pede paciência.

Preciso da tua alegria; tuas conversas

Divertidas;

Tua luminosidade a clarear meus dias.

Queria que fosse verdade, que tua casa

Fosse vizinha.

Queria sentir outra vez sua mão segurar

A minha.

Queria ter outra vez teu ombro; teu

Abraço fraterno a envolver calorosamente

Meu "eu" criança...

Esse ser dengoso, por vezes carente,

Que para sempre será teu amigo.

E jamais hei de deixar você partir, pois

És parte integrante das minhas mais

Tenras e alegres lembranças.

Felizmente, também graças a você, me

Vejo menos cheia das minhas vontades.

Saudades...

nouvellelune
Enviado por nouvellelune em 15/05/2010
Código do texto: T2258754
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