Nada Mais

Nada mais cruel do que maltratarmos a doçura,

Que com candura, acalma as nossas inquietações...

Nada mais animalesco, que um desejo sombrio,

Envenenando o corpo e obscurecendo a alma...

Nada mais efêmero, que a própria transitoriedade,

Que a qualquer tempo e a qualquer idade, se finda...

Nada mais pobre, que um coração vazio, uma mente estagnada,

E um sentimento doentio...