SEM INSPIRAÇÃO

Já não brotam os versos, as palavras fugiram rumo ao desconhecido caos que me habita...sombras desconexas do meu eu que a espreita se revela...
Nós atados da solidão, da escuridão que atormenta.
O coração degusta de uma saudade ingrata...fria navalha estendida sob a pele, o gelo que me aterroriza...
E a poesia repousa sobre as nuvens do esquecimento..dispersas letras que me fogem ao pensamento.
Despida da inspiração, nua e inerte ao turbilhão do nada,perambulando na vastidão deste sentir
Chego a pensar que deixei de existir...será?
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 13/05/2010
Reeditado em 30/01/2011
Código do texto: T2253831
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