Mundo novo, velho homem
Mundo novo, admirável? Cabeças de gado, metrôs lotados - tempos modernos. Somos meras peças de xadrez dispostas randomicamente neste tabuleiro?
Cansei de ser peão, tampouco quero ser rei. Não há, contudo, escapatória? É mesmo determinado o amanhã? Nascemos e fomos programados pra viver fugindo de xeque-mate?
Deixe que mate de uma vez, mas não amordace lentamente. Não se fala em esperança, portanto? Não se trata de luta, por fim?
O luto, infelizmente, é o concreto - e o abstrato da mudança se desfaz fracionado em multi-cores ao sabor do (im)pôr-do-sol.
Silêncio, enfim.
Velho homem, admirável?