LEMBRANÇAS

Ana Cristina, já não mais me importa se é destino,

Ainda sou o mesmo menino noite a dentro a sonhar.

E se tua vóz me soa como um hino?

Me perco em desatino logo querendo te amar.

Também não trago comigo data,

Mais há uma que retrata em meu peito varonil...

Em nossos lábios ficaram a marca,

O dia era sete, primeiro dia de inverno do mês de abril.

Naquele ponto de ônibus onde tudo aconteceu,

Eu já não era mais eu ;no afago de suas mãos.

Falamos somente... “o plebeu”,

E vivemos somente ali, nossa emoção.

Sobre as cores não sei dizer, mais o lilás me trouxe você

E fez jus á minha intuição.

Eu e você!

Um só coração.

(Josias Souza, poesias não são iguais)