palmtop
Frio e passivo repousa o palmtop a meu lado. Portador de gigas de memória virtual, guarda os meus escritos, confissões íntimas, lágrimas derramadas ou contidas, vidas vividas ou sonhadas. São os meus livros, todos escritos neste valioso aparelho de mão, testemunhas vivas do meu existir.
Agora, porém, nenhuma ideia ou pensamento me vem à mente que possa ser escrito. Como lápis e papel parados, meu palm espera que a insônia ou a aurora me tragam inspiração, como no passado, para um livro, um conto, uma canção ou poema, uma crônica, um discurso, um tema qualquer.
Eu, contudo, vivo a síndrome da folha vazia. Minhas noites de insônia se resumem a pensamentos, agonia, sem que uma nova inspiração me surja como guia para contar uma história, escrever uma crônica, uma poesia.
Maldito é o escritor que não escreve,
Que fica só pensando o que não deve.
Escrever não é um trabalho leve.
É como acender fogo sobre a neve.
Frio e passivo repousa o palmtop a meu lado. Portador de gigas de memória virtual, guarda os meus escritos, confissões íntimas, lágrimas derramadas ou contidas, vidas vividas ou sonhadas. São os meus livros, todos escritos neste valioso aparelho de mão, testemunhas vivas do meu existir.
Agora, porém, nenhuma ideia ou pensamento me vem à mente que possa ser escrito. Como lápis e papel parados, meu palm espera que a insônia ou a aurora me tragam inspiração, como no passado, para um livro, um conto, uma canção ou poema, uma crônica, um discurso, um tema qualquer.
Eu, contudo, vivo a síndrome da folha vazia. Minhas noites de insônia se resumem a pensamentos, agonia, sem que uma nova inspiração me surja como guia para contar uma história, escrever uma crônica, uma poesia.
Maldito é o escritor que não escreve,
Que fica só pensando o que não deve.
Escrever não é um trabalho leve.
É como acender fogo sobre a neve.