PROTEUS - O DEUS POR TRÁS DOS DITOS ADVENTISTAS LEIGOS
Tal qual Proteus, o grupo auto proclamado adventistas leigos põe-se no lugar de mártires e porta-voz dos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia contra seus líderes, como se essa denominação obrigasse por constrangimento seus membros a alguma coisa, sendo que ela é na verdade gerida pos sistema absolutamente democrático e todas as doutrinas são propostas, discutidas e votadas em Conferência Geral onde o voto de cada delegado vale tanto quanto os dos líderes. Para quem conhece Proteus, aí está a advertência.
Entre as suas principais alegações contra os líderes e a Igreja Adventista do Sétimo Dia, explícitas especialmente no incidente da igreja de Poá, no Estado de São Paulo, que terminou em processo judicial, destaquei a que diz que “os membros querem orar ajoelhados, mas os líderes os obrigam a orar em pé”. Outra diz que os pastores obrigam os membros a adorar imagens de Jesus quando no final de um slide ou filme deixam a imagem na tela e convidam todos a se ajoelhar para a oração. Além do mais, os ditos adventistas leigos torcem trechos dos escritos da irmã White com vistas em difamar-lhe a reputação. Recentemente também tomei conhecimento de que são contra a doutrina da Trindade e o dízimo, alegando quanto a este último que a passagem bíblica que os pastores e pregadores usam dizendo que roubamos a Deus se não devolvemos os dízimos e ofertas é uma forma de constrangimento e coação. Quanto a essas duas últimas já produzi material publicado na Internet.
Pelo que vi no site dos ditos adventistas leigos, o incidente da igreja de Poá teve início depois que o grupo propôs mudanças que a comissão (que é formada por membros leigos e o pastor) da igreja não aprovou. Não satisfeitos, porque havia entre eles um ancião (cargo local logo abaixo do pastor), acorrentaram as portas da igreja impondo que a maioria aceitasse suas propostas. Em virtude desse ato arbitrário, haja vista que nem mesmo pastores têm supremacia sobre nenhuma igreja adventista, a direção da Associação a qual a igreja local pertence viu-se obrigada a apelar para a autoridade judicial, que, com base na lei e no estatuto da Igreja, deu-lhes ganho de causa, restabelecendo o direito de uso conforme os princípios gerais da igreja. Não satisfeitos, porém, com a arbitragem judicial, os ditos adventistas leigos passaram a difamar a igreja e seus líderes, reivindicando também a propriedade do imóvel por ter sido construído com recursos fornecidos por seus pais e parentes nos primórdios da congregação local.
Hoje também observei que muitos dos reclamantes desse grupo foram adventistas durante período inferior a cinco anos, sendo uns pouco acima disso, tempo de permanência realmente crítico, onde as convicções doutrinárias e religiosas não estão bem firmadas. Sendo assim, a maioria dos seguidores dos ditos adventistas leigos são novatos, pessoas com muito pouca fundamentação bíblica e sem a menor condição de contrapor os cochichos intrigueiros desse grupo nos cantos da igreja. Há na internet até um inquisidor adventista leigo, um que se diz policial adventista, o qual anda brandindo seus vocábulos qual um pit Bull, pretendendo até estabelecer um inquérito vernal contra os líderes da igreja.
De onde teria esse policial adventista tirado a idéia de que é possível ser policial adventista, se a denominação votou por unanimidade o não pegar em armas e tampouco pôr-se em posição de matar, ferir ou fazer o mal a quem quer que seja?
Por aí se pode ter uma idéia do perfil intolerante, inquisidor, autoritário e intrigueiro dos ditos adventistas leigos.
Quanto as suas reivindicações, porém, nasci de família adventista e meus pais são filhos de adventistas que eram filhos de adventistas e jamais vi na igreja que os membros quisessem orar de joelhos ou de pé. Na liturgia da igreja, em regra, a primeira oração de um culto é de joelho e a última é em pé. As orações intermediárias, quando acontecem, ficam a critério de quem está no comando daquele evento, sendo que às vezes fazem-se orações até mesmo assento. Como membro da Igreja Adventista desde criança estou certo que nenhum membro (a não ser fanático) gostaria que todas as orações fossem de joelhos. Aliás, na Bíblia não há nenhuma ordenança quanto a isso.
De igual modo, sendo adventista desde nascimento, sei que nenhum adventista jamais se viu adorando ou impelido a adorar imagens de Jesus por ter na frente uma figura estampada na parede. Bem pelo contrário, sabemos distinguir muito bem isso de adorar imagem e curvar-se a elas. Aliás, sabemos que adoração é um ato intencional e ninguém adora se não tem intenção de adorar. É justamente por isto que não batizamos criancinhas, porque o bebê não tem como ter alguma intenção quanto a adoração. Por isso se pode pô-lo ajoelhado frente a uma imagem e ele jamais a adorará. Poderá sim aprender a fazer se for assim repetido sistematicamente. Entretanto, embora muitas vezes nós quando crianças oramos sabendo que havia uma imagem a nossa frente na parede, jamais entendemos que isso desautorizasse o Mandamento de Êxodo 20:4 a 6. Não é pelo fato de que há uma imagem em minha frente que eu a estou adorando. Se fosse assim, caso me prendessem numa cisterna com as paredes completamente estampadas de Cristo eu não poderia orar, pois para onde me virasse haveriam imagens. Todavia, não é assim. Os adoradores de imagem não são compelidos a adorá-las, tanto que eles chegam a ver imagens em manchas de vidraças e as adoram livremente.
É certo, porém, que se eu fosse me curvar a algum ídolo ou imagem por ter contra mim alguma sanção (como no caso dos três amigos de Daniel) e o fizesse apenas para safar-me e salvar minha vida isso seria como se eu estivesse praticando o ato de adoração, pois estaria fazendo a vontade de homens em vez de confiar no amor e poder de Deus. Todavia, não é este o caso na igreja Adventista, onde ninguém jamais é ensinado a adorar imagens. Aliás, a doutrina que os pastores e pregadores sempre ensinaram é radicalmente oposta.
Embora que este se originou na intenção de desmentir o decreto dos ditos adventistas leigos de que nenhuma das profecias da irmã White se cumpriu, vi a necessidade de antes esclarecer os aspectos acima expostos com vistas em descrever e esclarecer sobre o perfil intrigueiro e autoritário dos que difamam a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Oportunamente terminarei o artigo sobre as profecias da irmã White que se cumpriram, das quais somos testemunhas oculares e eu posso testemunhar também que foram escritas bem antes de acontecerem. Possivelmente o farei amanhã, dia 28 de abril de 2010.