Na paz que o caos permite...
Eu teço a minha rede...
Já me desfiz demais...
Preciso de um descanso.
Cortina de ilusão
Vedando o vendaval
Me deixa bem, porquanto...
Mas hora sei virá
Que o abalo me comova
E o fim mostre a sua cara...
Por hora fico assim
Olhando o meu umbigo
Sem me preocupar...
Alheia ao que se dá
Atrás dessa parede
Eu teço a minha rede...
E mato a minha sede
Na trégua obrigatória
No sonho que me arvora.