De novo...
Renovo sim minhas esperanças...
Como encher bexigas para festa de aniversário...
Depois que passar a festa que eu planejo, estouro tudo com felicidade...
Sei lá!
Nunca entendi essa mania boba de esperar que as coisas que fantasio, possam ser realidade um dia...
Um júbilo estranho faz ninho em meu olhar...
Sinto-me possessa!
Haja ou não promessa eu fico lá a regar essa floreira...
Quase sempre me esqueço do desejo em flor...
Porisso não choro o verso malogrado.
Deixo-me ao sabor do vento sem cuidado...
E mesmo tudo sendo fadado ao vazio que antes era, não me atenho...
Doce engenho em que me transporto aos meus delírios...
Rio sereno onde me banho desnudada.
Depois é nada que apaga o meu rastro, descuidada...
De renovo em renovo salto o tempo em doce jogo...
E adeus, na serenidade dos que amaram em gratuidade, aceno...