Férias
Um vento artificial isola da sala o pó;
No canto, acuado, ele se debate;
Enquanto isso, meus pés caminham descansados sobre essa lajota fria,
Num quarto pequeno, mas, aconchegante.
Muito mais que um tempo de férias,
Tempo de meditação.
Ainda um tanto confuso com tantas mudanças bruscas,
Reservo espaço sob céu azul...
O pó, desintegrado, se dissolve em tinta azul;
Escorre fácil sobre o papel guardado.