A vida fértil de um solitário
Não posso ser solitário, se em mim remanesceu viva a lembrança a mostrar-me a esperança. Sentimento que em mim ainda não morreu. Até porque, “ela é a última que morre” e, antes dela, morro eu. Não sou Narciso otário, muito menos, solitário. Pelo simples fato de me amar de fato. Amar o meu o ego sem ter a dura cabeça de pregro. Não vivo numa rinha fora da linha, feito à galo cego. Contento-me a viver o presente, contente com toda essa gente. Primeiro ela, depois venho eu.