Morte

Um dia não mais os meus olhos abrirem

E chegada a hora de não mais ser poeta

As mãos e ceifada a destreza da caneta

Os pulsares nas veias não prosseguirem

O calor do meu corpo vai se lentamente

Sei que será eterno e deixarei para sempre

A morte sobreporá à pequena vida desse andante

Por falta de nuvens ainda tenho no céu uma cadente

Que me faz vivo em cada novo amanhecer

Deixando a morte em seu plano a esperar

Vou tecendo teias em versos do meu viver

Que ficara para sempre se um dia a vida acabar

nilferr
Enviado por nilferr em 25/04/2010
Código do texto: T2219087
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