Ah, o amor!

Certa vez um alguém me disse que, quando se ama , todo o resto passa a não fazer tanta importância. Aquela música agitada que você sempre acostumou a ouvir e gostar de dançar, já não te causa tanto êxtase, afinal de contas agora você só quer saber daquelas músicas lentas que ou te farão lembrar dele ou te farão querer dançar juntinhos. Os lugares, cheios de gente, bagunça, já não são mais os mesmos, não porque ELES mudaram, mas sim porque VOCÊ mudou completamente...agora tudo o que você quer, é estar em qualquer lugar, desde que seja com ele; muito melhor então quando, nesse lugar, estão apenas você e ele, juntinhos.

Chega um ponto que você não se reconhece mais: passa a querer ficar com ele como jamais quis ficar com alguém; passa a pensar no seu futuro junto à ele e, quando se pega pensando, é em como serão seus filhos.

Ah, amor louco! Que te faz sentir intensamente, desejar incessantemente e amar incondicionalmente. Tão louco que faz coisas que até você mesmo não acreditaria ser capaz. Te faz experimentar o doce sabor de um beijo e o terrível e amargo gosto da saudade, que te faz querer correr para os braços do seu amor e de lá jamais sair. Te faz querer matar qualquer outra pessoa que ouse olhar para ele. E você sempre foi aquela pessoa tão controlada, não? Chega a ser engraçado essa ironia que o destino nos prega.

Esse amor doce e inconseqüente, que é ao mesmo tempo inocente, que te faz mudar seus próprios limites e querer apenas aquela pessoa, porque você passa a perceber que, sem ela, nada faz mais sentido.