A CRÍTICA
A crítica
Muitas vezes, quantas vezes, suei frio, feito garoa no inverno.
Quase derreti feito manteiga lambuzada em pão quente.
Outras vezes, uma bomba de pimenta aflorou em meu rosto.
O desespero e o medo de ter errado parece corpo ao lado de fogueira em noite de quentão e lua cheia.
Não era isso que eu queria dizer nem era aquilo que me fiz entender.
Apenas observei e olhei o outro lado, mostrei o avesso e entenderam tudo errado.
Quem manda não pensar como eu penso?
Outras vezes nem falei, apenas olhei; nem deu tempo!
Foi mal!
Pior é que o sentimento de incopetência e ou de incompreensão que surge no meio da noite e te tira do sossego dos sonhos.
É um emaranhado de palavras que circulam a memória feito ventilador de teto...
Rodam, rodam, se espalham como ar, ora chegam devagar, ora nos faz faltar o ar.
Precisava de tempo pra me explicar.
Precisava de tempo...
Mas ninguém tem paciência pra esperar ou observar a minha postura.
Nem questionam. Apenas te consideram incopetente.
Tudo bem, daqui deste lado espero o mar acalmar e enquanto isso vou continuar a emitir minha opinião, quer te agrade ou não...