A CRÍTICA

A crítica

Muitas vezes, quantas vezes, suei frio, feito garoa no inverno.

Quase derreti feito manteiga lambuzada em pão quente.

Outras vezes, uma bomba de pimenta aflorou em meu rosto.

O desespero e o medo de ter errado parece corpo ao lado de fogueira em noite de quentão e lua cheia.

Não era isso que eu queria dizer nem era aquilo que me fiz entender.

Apenas observei e olhei o outro lado, mostrei o avesso e entenderam tudo errado.

Quem manda não pensar como eu penso?

Outras vezes nem falei, apenas olhei; nem deu tempo!

Foi mal!

Pior é que o sentimento de incopetência e ou de incompreensão que surge no meio da noite e te tira do sossego dos sonhos.

É um emaranhado de palavras que circulam a memória feito ventilador de teto...

Rodam, rodam, se espalham como ar, ora chegam devagar, ora nos faz faltar o ar.

Precisava de tempo pra me explicar.

Precisava de tempo...

Mas ninguém tem paciência pra esperar ou observar a minha postura.

Nem questionam. Apenas te consideram incopetente.

Tudo bem, daqui deste lado espero o mar acalmar e enquanto isso vou continuar a emitir minha opinião, quer te agrade ou não...

PoderRosa
Enviado por PoderRosa em 15/04/2010
Código do texto: T2198839
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