CORAÇÃO LIBERTO

É seta de entrega sem destino o tal de “sentir-se poeta”. Algo como conviver com o coração liberto, curiosamente amarrado à palavra. Falar, dizer, escrever ao vento... E isto é um quase fazer. Mesmo que, à volta, os viventes nem saibam ler. Porém a seta vem com o raio de sol dardejante, com a água corrente, que se desdobra entre pedras... E é fio de vida deitado ao relento.

– Do livro A URGÊNCIA ESSENCIAL, 2013.

http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/2192282