Ah este mundo...!

É Wil, cada tombo levado, cada empurrão inesperado, cada atitude mal tomada... cada palavra mal dita, cada momento perdido, cada lágrima derramada, cada explicação mal interpretada, cada crença seguida, a cada momento vivido neste mundo desgraçado.

É Wil, talvez o mundo acabe de vez, talvez o céu caia sob nossas cabeças...

Este mundo que tanto nos engana, somos manipulados e manipuladores da nossa própria vida...

Ah Wil, tantos dias sem saber para onde caminhar, sem saber em quem se escorar, sem saber em quem se encostar e chorar...é, tudo parece fácil, tudo parece simples, mas aparentemente... Como queria que isso fosse verdade, que bastasse-mos fechar o olho e um novo dia raiasse, deixando os problemas, as lembranças ruins e as pessoas que nos sufocam.

Estamos na era da letargia, em um estado mórbido.

Sinto falta de tanta coisa que não sei o que é, sinto falta do amor que não tive, sinto falta da vida que não vivi, sinto falta de falar o que não falei, de sorrir quando chorei, de gargalhar para vida que dela me escondi.

Eduarda Beilke Brandt
Enviado por Eduarda Beilke Brandt em 12/04/2010
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