Ode ao ódio do amor
Eu odeio
Qualquer forma de amor
Me dá naúseas
De ver aqueles rostos felizes
Abraços apertados
Sorrisos e pensamentos alados
Como eu detesto
Ver um casal de namorados
Sei do fim deles
Já prevejo que esse amor banal
Vai acabar tão cedo
Quanto vida de inseto (esmagada)
E essas mentes avoadas
Escrevem tantas bobeiras
Poemetos mal feitos
Coração na casca da árvore
Bota num espeto
Este coração
Aquece junto a fogueira
E dá de comer às feras
Ah!Quanto bobeira eles dizem
Quanta melação!
Juro que mataria
Aquele anjo gordo
Se ele viesse com graça pra cima de mim
Xingaria ele de porco
Ou coisa assim
Beijos, beijos, palavras sussuradas
Que mal gosto
Que piada!
A vida te torna de pedra
E aí, quando vê
Está velha
Mal amada ...
O sujeito se engraçando
Com a primeira
Sirigaita
E você pensando ser a eterna namorada
O amor não existe
Ele é uma mentira
È uma sensação do organismo
Que dissipa nas veias
Qualquer substância estranha
Qualquer arrepio na entranha
Qualquer tontura que engana
E se diz já que te ama
Não! eu de qualquer forma
Detesto o amor