Homem da vida
Homem da vida
Ciscas, ciscas, ciscas
Mas não sabe, não pode, não quer, não arrisca
Da vida preserva
Da cara disfarce
Em janelas navega
Das noites conhece os açoites
Ao fechar da cortina
Tecidos sem risos amarelam manhãs
Ardilosos enxofres, quireras da vida
Em janelas abertas
Dois pra lá, dois pra cá
Só de lá sempre em dó
Cerradas persianas
Silenciosas passadas pesadas manhãs