SOPRO DO TEMPO
Olhe dentro de sua morada,
abra as portas e janelas,
deixe entrar o vento que passa, transpassa
e vai através de sua alma,
pois o passo do vento
é o sopro do tempo.
Jogue flores por suas janelas
e sinta o perfume.
Tire a venda dos olhos
e os tampões dos ouvidos.
Ouça com o coração
as canções do espírito e da alma,
pois elas chegam e partem.
Deixe fluir seus pensamentos.
Libere seus sentimentos.
O passo do tempo agora é o do fazer.
Busque conhecer a si mesmo,
indo de encontro aos seus defeitos,
procurando encontrar a razão
e as qualidades nos outros.
Com atenção, você pode descobrir
a qualidade de sua sombra,
pois o homem que se constrói por dentro,
não corre o risco de se apaixonar
pelas organizações caprichosas do “EU”.
Tampouco precisa gastar muito tempo
desfazendo as teias da ilusão
em que se lhe segrega a personalidade.
Transforme alguma coisa
que seja ruim em coisa boa.
Saia deste plano de vida
melhor do que quando entrou nele,
pois cada homem é uma Igreja,
cada homem é uma justiça,
e sua sentença, parte de sua consciência.
Cada homem é um mundo.
Procure torná-lo habitável,
sabendo que ele não gira
apenas em torno de si,
pois cada um deve saber
dividi-lo com todos.
Afeiçoe seu coração à humildade e à paciência.
Siga a direção do ser humano.
Não deixe de evoluir
através de pequenos exemplos.
Caminhe como formigas organizadas,
com perseverança,força e energia.
Caminhe controlando o descontrole.
Caminhe produzindo o amor.
E com amor,
fique atento às mensagens,
pois elas aparecem na caminhada.
fonte:
“O Portal para a nova Era”/ Roberto da Silva Claussen
“Pão Nosso/ Francisco Xavier
Texto adaptado/heleida nobrega/outono 2002