Insistes?
Insistimos. Por breves momentos, acreditamos. Nos permitimos crer – no impossível, no improvável, no que vai além de nossas mãos. O mundo não se constrói sozinho. Esta realidade é temporária e ilusória – e um tanto perigosa também. Insistimos!
Te repito em calmaria o que em rebento se faz desnecessário: te aquieta, te silencia, deixa morrer tua fragilidade – e um pouco da esperança também. Se expor é uma bobagem, é uma vaidade que tu não sabes decompor. Se recomponha, se componha, pelo amor, por favor, por valor, por um sabor qualquer – mas não dê as mãos, não, não vá de encontro a esta canção, insisto.
Não escute aquela canção que diz das flores e de quando não havia quase nada e do encanto do canto de qualquer coisa sobre ela. Te esconde, emoção, não fui feito pro teu abrigo. Insistes?