O Amor?!!

O amor?? O que dizer sobre ele? Como falar dele? Talvez se eu falasse em flores e corações fosse um bom começo, mas sei lá, sinceramente o Amor, (sim com letra maiúscula mesmo, devemos-lhe esse respeito) é a coisa mais absurda que já conheci, tão absurda que a vida inteira perde o sentido sem ele. Como pode?!

O Amor é ridículo, ou pelo menos nos torna ridículo, faz nos acreditar que somos super heróis capaz de vencer a tudo e a todos por ele, ou então nos torna infantil, frágeis e vulneráveis e joga por água abaixo toda a nossa maturidade conseguida com tanto esforço nesta vida.

E quando amamos que preocupação temos com a pessoa amada. E principalmente que preocupação temos, querendo que a tal pessoa amada se preocupe com conosco! Sim porque ser amado sem amar não tem a menor graça, mas amar sem ser amado, ah como dói. Dói e dói tão fundo que sequer imaginamos que exista uma dor capaz de doer tanto.

O Amor vive a nos jogar de cá pra lá, de lá pra cá, ora tão embaixo que até esquecemos que existe luz, ora tão alto que perdemos a cabeça lá pro meio das nuvens e não raras vezes ficamos cegos por essa luz.

O Amor é oito ou oitenta, não há um meio termo no amor, não há um quase amor.

Ele não escolhe idade, sexo, cor, credo, nada, simplesmente nos invade sem pedir licença, nos desnuda e causa sensações impossíveis de serem sentidas, mas que são sentidas e como são!

O Amor é uma droga e que droga! Somos completamente dependentes dele.

O Amor é como uma doença terrível, tão terrível que todos sem exceção (mesmo os que negam) desejam ser contaminado por ele.

Eu temo o Amor, temo viver o Amor, e principalmente temo viver sem o Amor.

É impossível não temê-lo e é impossível não querê-lo, na verdade é impossível compreende-lo.

Pois coma já dizia o poeta: Tão contrario a si é o mesmo amor.

sutini
Enviado por sutini em 05/04/2010
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