Jamais permita que os traumas de outras pessoas sejam descarregados em ti. Ajude-as. Porém, com sabedoria bastante, para não permitir que a carga que elas carregam seja transferida para as suas costas.

Quando nos relacionamos com outros SERES. Tanto eles, quanto nós fomos criados de formas completamente diferentes. Trazemos marcas de infância, umas presenteadas diretamente a nós, outras adquiridas através das raízes de muitas gerações.
No princípio quando conhecemos alguém, a tendência é libertarmos o lado florido. As alegrias, conquistas, crenças... O lado saudável. Com o passar do tempo, a convivência é modificada, os frutos diários e a plantação de toda uma vida naturalmente vêm à tona. E com isso o lado conflitante também aparece.

E é a partir daí, que temos que nos policiar, para não absorver as coisas negativas que estão sendo lançadas. E isto exige uma maturidade e compreensão que muitas vezes não estamos preparados em determinados momentos.
E é assim que da noite para o dia nos pegamos muitas vezes inseguros e insatisfeitos com o barco que resolvemos navegar nessa nova trajetória.

Uma das coisas mais difíceis que existe, é a convívio humano.

Antes de qualquer coisa, precisamos mergulhar dentro de nós. Reeducarmos palavras, sentimentos e princípios, sabendo que só a partir daí é que podemos vir a compreender as diferenças.

Cada SER tem uma visão particular de enxergar a vida.

Se o desejo é o de receber Paz, Compreensão e Respeito do próximo. Antes necessitamos refletir se tais atributos já habitam na nossa morada.
Se formos hábeis em enxergarmos as nossas deformidades. As falhas do próximo, ao menos, se tornarão suportáveis e mais fáceis de lidar no dia-a-dia.
Ninguém é 100% PRIMOROSO. E se o fosse, a vida sem dúvida seria fria, insossa, e sem nenhum sentido.

Que as almas possam enlaçar as mãos em sinal de UNIÃO. E que a humanidade acorde a tempo de perceber, que mesmo com todas as diferenças ainda há esperança de abraçar as palavras sublimes e sábias que DEUS ensinou a todos os SERES que receberam a graça de serem DESENHADOS pela suas mãos.


Didinha Albuquerque
Enviado por Didinha Albuquerque em 04/04/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2177138
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