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tic tic tric bate uma, bate, batendo, bate... vai passando o tempo e minha margem se esvai...

_o que o marcador quer dizer me aterroriza contra a parede. Vi muitos verdes que foram chamuscados de chuva; e minha vida inteira, hoje, foi paz junto da noite. Conheci uma chamada de acordes loucos intrigados na vontade de fazer o reverso da colina. Tenho me agradado muito facilmente com o que é dos outros.

Que a paz da madrugada esteja convosco.

Que os dias se façam presentes nas noites. O gato gaiato assobia lindamente uma canção pra lua, uma das que ouço sempre numa espera, sem desconfianças, agonias... Essas noites boas de alegria contida; fiu fiu, vem cá! O gato não quer saber de presença. Ele é do escuro, tal seus pêlos o querem; e ele é da vida, uma que já nem monta mais na candura do céu pedinte. Foge! Suma de mim!

O que nostradamus disse outrora morre ali. Numa esquina de avenidas e pessoas mora a morte, e ela sempre te visita. Uma felicidade partida ou um desespero consentido. Venha cá que hoje é dia de festa. Ali. Uma tenda de papelão, suas palavras mendigas, nossas vidas em vão - uma paz foi aprendida. Não estrague o momento! É instante de nem sei mais quê... Tudo que precede o pensamento, concretiza a ideia. Acabou-se.

A noite é do gato. Deixe-o vazio.

J Jesse
Enviado por J Jesse em 04/04/2010
Código do texto: T2176800
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