O POETA

Nas minhas rimas pobres

Vagueio em meus pensamentos

Mostro atos nada nobres

Mostro meus sentimentos

Mostro as mazelas humanas

Todas as fraquezas

As intempéries mundanas

Com alguma beleza.

Sendo operário das letras

Construo um pouco de tudo

Versos, frases e prosas,

Que expressam o sentido do mundo

Das fraquezas espirituais,

As asperezas da vida,

Nada de coisas anormais,

Apenas a coisa vivida.

Da alegria a mesquinhez,

Da ascensão a derrota,

O poema é a embriaguez

Do velho poeta idiota.

Mesmo na idiotice,

Embriaga-se de si mesmo,

Extravasa saindo da mesmice,

Ainda escrevendo a ermo.

Para finalizar o discurso do poeta

Escrevo em versos e prosas,

A fim de mostrar à faceta,

Que só encontro nas letras.

Patrícia P Ventura
Enviado por Patrícia P Ventura em 03/04/2010
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