Padecer
O chão não existe para meus pés, meu coração parece não beter, e tudo ao redor está girando em um ritmo acelerado.
Meu olhar em mil pedaços e minhas razões abaladas.
Pensamentos confusos e disturbados em meu peito, lutar? não existem armas para o combate quando o oponente é nós mesmos.
Buscar soluções em coisas supérfulas? Quando a solução está em apenas uma palavara.
Meu peito não é de vidro para que possam ver de fora o que se passa em meu coração, e muito menos de aço para guentar pancadas que lançam para acertar meu coração.
Sentada nesse canto escuro e frio, olhando pela fresta da janela o clarear da lua que está lá fora.
Como levantar se as forças esgotaram? como clamar por socorro se minha garganta está seca e meu corpo sem nem uma força.
Padecer seria a palavra certa, padecer até a morte onde permaneço, padecer com os olhos na fresta da janela, padecendo com o olhar da lua sobre o meu olhar.
Padecendo neste quarto escuro e frio com a falta... com a sobra do amor.