O grito no infinito!

O oculto é entendido como inexistente

E a mente inocente será como um presente,

Ausente constantemente.

Passará pelo desastre mais será um fato sem face.

Os olhos arderão e insistirão para ver

Mas nada haverá, pois não há coração para crer.

E buscando a semente de algum fruto

Cairá em um abismo que espera

E com pressa estará nas profundezas da terra.

Solicitará ajuda quando do alto despencar.

E por falta de azar por algum momento

Um galho de árvore lhe segurará

Ou por não ter sorte, um pássaro lhe empurrará.

E então será o humano no vento com lamento

E a procura de suas asas, saberá que também não há.

Ele sentirá o impacto, aflito.

Do ato exato, do fato isolado.

Raquel Cezário
Enviado por Raquel Cezário em 01/04/2010
Código do texto: T2172268
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