Embrião da origem do pensar.
Por dormir um dia acordado
A noite sobre a palavra adentra
O pensamento me vem
Ou me vai por instântes
Toda minha imaginação é de um verso
Tingido sem tons
Sem compreender o laço na inteligência
Me jogo como cria do universo
Num rabisco que me deito ou desleicho
E não me apego pelo acaso
Porque não sei imaginar
Querendo assim criar
A inteligência do que sei
Na filosofia á de se discernir o contexto
Se abranger na leitura em seu eixo
Da um prazer no passar das linhas
E um preenchimento ao vago
Assimilar-se no sonho, uma vida
Pode-se simular a imaginar o infinito
Uma sombra tomada pelo raio de luz
Torna-se um segundo se quizer
Uma linha pode-se ser uma vida
É um horizonte do personagem
Uma cura diante do orgulho
Julgar, apreciar, isso que me permite
Dar origem ao ofertar minha imaginação....
A vida dos pensadores é insana, e vem lá de onde se tece o discernimento eroneo, é bem maior do que o olho consegue-se abrir sobre uma visão distante, é imaginar-se sem um limite dela mesma e não se limitar onde existe o próprio fim.