Harmónico
Leio o poema «Morte e Ressurreição...», de Teca, publicado no RdL (17/08/2007.- T611803), e, apesar do já chovido desde então, na leitura enredam-se sensações misteriosas, que me obrigam a exprimir à maneira de pensamento simples.
Faço acampamento intemporal nos versos «... felizes harmônicos / No ritmo alucinante / De um gemer sinfônico / Morremos em uníssono...».
E vejo-me voar como se fosse procissão de notas celestes, carnalmente celestiais, por entre as esferas azuis, tremeluzentes, cheias de braços vacilantes, a cintilarem amores, humores, fervores, ardores... e brisas de sinfonia ressuscitada...