Basta...
Não bastava os olhos
Para esquecer o que havia
Deixo passar o vento
E minha carta deixo ao relento
Escrevi na areia
Para esquecer o que as águas deixaram levar
Hoje escrevo aos ventos para a chuva quem sabe esperar
Deixo uma rima ser minha voz
Para que a vida possa suportar
A cada dia que espero
Não aguardo uma teoria
Meu coração bate em partes
Como as águas, deixo em uma linha.
Agora é tarde
Tudo passou como se fosse ontem
Acordei de manhã
Como se estivesse em uma ponte...