Sou o que sou

Entre ruas e bares um dia vaguei.

Sozinho, esquecido por você.

E por todos

Quase que me vi perder.

Entre sombras e escuridão.

Amarguras e solidão.

Me perguntei então!

De que me vale isso?

Questionei para a razão.

Um amor acabado.

Valeria uma vida estragada.

Sinto meu peito magoado.

Meu ego pisado e usado.

Então acendi a luz.

Ergui a cabeça.

E segui o meu bom senso.

Deixei de lado minhas emoções.

Abandonei meu coração.

Parei de buscar e criar ilusões.

E me tornei o que hoje me chamam.

Uma pessoa objetiva, prática.

Até um pouco frio.

Mas a vida assim me ensinou.

Pois quando assim não fui.

Ninguém me estendeu a mão.

(Armando)