Os Homens
Ainda que eu sofra e chore
E doa e sangre a alma, não espero dos atormentados homens
Mais que suas miseráveis almas podem compreender;
Nada espero de suas insanas mentes inexatas que ódio e o amargor de existências vazias.
Nada me surpreende ou assusta ,nem espero deles atos e atitudes humanas
(quando seus próprios corações os condenam pela animosidades de suas vidas).
Nada fascina mais que o suicídio dos homens,
Diferente de matarem-se corpos, assassinam as próprias almas com medos e vergonhas
Tenebrosos, apenas se calam e se omitem,
Oprimem-se em suas verdades mais simples,
Calam-se diante do medo da tentativa de conquista pelo receio intrínseco de verdades desnudada, revelada.
Seus perturbados espíritos os assustam, suas mentes inócuas e imprecisas criam-lhes monstros e sombras sobre seus próprios medos, suas próprias aparências ,singular e inumanas.
Tolos homens.
Vivem à margem de tantos mundos e tantas verdades são a eles veladas
Pelo simples receio da tentativa de desnudar-lhes o mensurável de suas vidas vazias.
Tolos homens, tolos homens.