Os Homens

Ainda que eu sofra e chore

E doa e sangre a alma, não espero dos atormentados homens

Mais que suas miseráveis almas podem compreender;

Nada espero de suas insanas mentes inexatas que ódio e o amargor de existências vazias.

Nada me surpreende ou assusta ,nem espero deles atos e atitudes humanas

(quando seus próprios corações os condenam pela animosidades de suas vidas).

Nada fascina mais que o suicídio dos homens,

Diferente de matarem-se corpos, assassinam as próprias almas com medos e vergonhas

Tenebrosos, apenas se calam e se omitem,

Oprimem-se em suas verdades mais simples,

Calam-se diante do medo da tentativa de conquista pelo receio intrínseco de verdades desnudada, revelada.

Seus perturbados espíritos os assustam, suas mentes inócuas e imprecisas criam-lhes monstros e sombras sobre seus próprios medos, suas próprias aparências ,singular e inumanas.

Tolos homens.

Vivem à margem de tantos mundos e tantas verdades são a eles veladas

Pelo simples receio da tentativa de desnudar-lhes o mensurável de suas vidas vazias.

Tolos homens, tolos homens.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 19/03/2010
Código do texto: T2146730
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