Amor de conto de fadas.

E o momento era um tanto irreal. Por mais que se desejassem por mais que quisessem que aquele toque acontecesse parecia haver um espelho. Uma porta de vidro que os impedia. Somente a circunferência de seus dedos ficava marcada encaixando-se perfeitamente uma na outra. Um único amor, uma única chance. Seus esforços iam quebrando as barreiras. E todas as sensações poderiam ser resumidas aquele único olhar. A lua iluminava calorosamente seus vultos com veemência. E as estrelas palpitavam pelo céu, assistindo com delicadeza o momento suntuoso. Seus lábios pareciam saber o caminho que deveriam tomar. Aquela barreira sombria de frieza havia sido derrotada. Nada poderia vencer o amor que entrelaçava suas almas. Eles estavam em um mundo em que não existiam amigos e inimigos. Sorrisos ou soluços. Choros ou risos. Apenas existia um final feliz. Que eles concluíam com um toque puro e meigo entre duas bocas. E com o calor aconchegante de toda aquela áurea mágica de emoção que permanecia resplandecendo o esplêndido ambiente. Depois de tanto tempo evitando ceder. Estava claro que estavam apaixonados um pelo outro. E nada poderia mudar aquilo. Cada sensação vivida despertava uma emoção diferente. E mantendo-se envolvidos em um abraço tudo parecia mais claro e reluzente. Suas vidas estavam internamente ligadas. E os contos de fadas existiam de verdade. A maciez de cada parte relada descobria um afeto ilusório. E aquele gesto ficava cada vez mais perfeito. Sua história era representada por uma única palavra: amor.