Ainda sobre o amor.........

Hoje quero endereçar este pensamento à três casais fictícios, mas famosos: Rose e Gustavo (Cama de Gato), Nelinha e Zeca (Tempo Modernos) Luciana e Miguel (Viver a Vida).

As novelas, sejam brasileiras ou os dramalhões enlatados, sempre brindam o telespectador com amores que nos arrebatam e nos fazem amar, odiar, torcer, incentivar, enfim viver e reviver o que se passa nas telinhas pelo Brasil afora. Hoje me pego refletindo sobre os três casais acima e com o desejo de escrever a eles, mesmo sabendo que eles simplesmente cumprem sua profissão e interpretam o escrito de outrem, por isso talvez este recado seria melhor endereçado aos escritores. Mas hoje quero pensar nesses corações que parecem quase acima da sanidade humana para suportar tanta emoção, tanta dor e tanta alegria. Cada casal acima citado enfrenta, conforme a permissão do horário, a sensação arrebatadora do amor, um deles ainda sofre com a possibilidade de um laço sanguíneo que os impede de se olhar e amar como homem e mulher. Sei que tudo não passa de ficção, mas não deixa de ser a celebração de um nobre sentimento que invade a vida humana e a coloca de cabeça pra baixo. Sim quando o coração é flechado ele se torna capaz de tudo. Seja deixar a riqueza e o conforto para ter o perdão, seja o esforço para se amar na irmandade, seja o ir além do físico e do possível para se situar na esfera do quase impossível. Tenho acompanhado essas histórias e me admiro com a força ali representada! Sei que são atores e devem apenas cumprir seu papel, mas a mensagem transmitida é de que o amor assume as mil facetas da vida e quando pega, pega pra valer e não adianta fugir. Os casais que desfilam pelas nossas telas, são obras da ficção, mas encenam uma verdade que acomete a muitos: a verdade do amor. Amor este celebrado, vivido, transformado em poesia, músicas, por vezes trágico, mal entendido, unilateral e não correspondido, mas sempre amor. Perigo é viver à espera de algo novelesco e esquecer a realidade que nos bate à porta cada dia! Perda de tempo é esperar o mocinho da novela das oito e deixar passar o humano que nos encontra a cada dia! Mas enfim seja na ficção ou na realidade o amor é sempre amor e não permite escapar ou fugir. Brindemos o amor! Celebremos ele em todas as suas estações e libertemos as amarras para que o coração possa livremente se prender no outro!

Débby Pupo
Enviado por Débby Pupo em 16/03/2010
Código do texto: T2141499
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