MÃE, ETERNO SER DE AMOR

Ah!, se pudesse voltar no tempo

A tempo de resgatar muitas das coisas

Ah! se pudesse ter entendido

Tantas coisas que me foram caras

As imateriais consignadas no éter

Assim como as da materia para a visão

Encontro-me parado

Quieto, mudo

Mas a tudo percebo

A tudo vejo

Já não

Com olhos do corpo

É meio ainda que esquisito

É meio que assustador

Alguém me chama ao regaço

Quer me acolher com carinho

Me chama de amor

Estende a mao com ardor

A luz em seu entorno

Não deixa perceber seu contorno

Sinto seu amor

Percebo seu sorrir

Acolhe-me nos braços

Beija-me muito

Por fim ecoa

Como um grito mudo

Filho

QUINKAS
Enviado por QUINKAS em 14/03/2010
Reeditado em 14/03/2010
Código do texto: T2137548
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