MÃE, ETERNO SER DE AMOR
Ah!, se pudesse voltar no tempo
A tempo de resgatar muitas das coisas
Ah! se pudesse ter entendido
Tantas coisas que me foram caras
As imateriais consignadas no éter
Assim como as da materia para a visão
Encontro-me parado
Quieto, mudo
Mas a tudo percebo
A tudo vejo
Já não
Com olhos do corpo
É meio ainda que esquisito
É meio que assustador
Alguém me chama ao regaço
Quer me acolher com carinho
Me chama de amor
Estende a mao com ardor
A luz em seu entorno
Não deixa perceber seu contorno
Sinto seu amor
Percebo seu sorrir
Acolhe-me nos braços
Beija-me muito
Por fim ecoa
Como um grito mudo
Filho