Muito tempo pra mentir
Que o verão foi quente
E a história então distante
Tão passou que nem se viu
Ouviu...
Que era um pouco mais ao norte
E que iria ter por sorte
Um caminho sem cair, enfim,
Que por outros foi vivendo
Escondendo os próprios medos
Por olhar e não te ver,
Assim, que a esperança não te tem,
E que pouco então convêm, eu sei,
Que iria por um triz
Ver que está neste país
Meu lugar pra se deitar,
Ficar.
E então eu sou seguro
Por que andei por outros mundos
E me vi como eu sou,
Feliz.
Que o nada que vejo
Não tenha valor real.
Porque, se então percebo,
E por nada, então me prendo,
Vou ficar neste vazio, sem fim,
Porque longe da verdade
Se te prendes a vaidade
Pouco tem para seguir,
Muito tempo pra mentir.