Olhei-te sempre com olhos ávidos dos
segredos com que docemente esses teus
olhos poetavam versos só para mim.
Permaneço agora com os olhos em ti mas
matizados de inquietação e sombras.
Triste, percebo que os poemas na verdade
escondem agora perfumes distanciados que
vagam sem bússola perdidos num tempo já
tão longe dos meus sonhos.
Olho-te agora.....e não te .encontro.
Com um beijo, uma saudade e mil desculpas
pela ausência forçada, ofereço a cada amigo (a)
que aqui me dá a honra da leitura, esse pensamento.
Ando vazia de inspiração.
Até a volta!