ETERNAS NOITES SEM VOCÊ

Nas noites a fio que me deito

Então me vem o tormento

Os olhos se entorpecem

Surge você

Vejo-lhe parada

Vejo-lhe andando

Vejo-lhe cantando

E sempre sorrindo

Das mãos tênue luz

De um azul brilhante

Do peito nada ofegante

Brota a paz

Paz que me falta

Nas longas vigílias sem você

Vejo-me em pé

Porém de corpo deitado

Estendo-lhe as mãos

Não aceitando o seu adeus

E sim para lhe seguir

Mas me impede

Diz-me não ter soado a hora

Pois ainda resta-me ainda o compromisso

Meu corpo estremece

Você desaparece

E carrega junto de ti

A minha paz

QUINKAS
Enviado por QUINKAS em 08/03/2010
Reeditado em 08/03/2010
Código do texto: T2127713
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