ETERNAS NOITES SEM VOCÊ
Nas noites a fio que me deito
Então me vem o tormento
Os olhos se entorpecem
Surge você
Vejo-lhe parada
Vejo-lhe andando
Vejo-lhe cantando
E sempre sorrindo
Das mãos tênue luz
De um azul brilhante
Do peito nada ofegante
Brota a paz
Paz que me falta
Nas longas vigílias sem você
Vejo-me em pé
Porém de corpo deitado
Estendo-lhe as mãos
Não aceitando o seu adeus
E sim para lhe seguir
Mas me impede
Diz-me não ter soado a hora
Pois ainda resta-me ainda o compromisso
Meu corpo estremece
Você desaparece
E carrega junto de ti
A minha paz