SONETO DA LUA
Por tanto tempo
Não sei dizer o quanto
Se esvaiu o brilho do meu olhar
A não mais ouvir o seu cantar
Cantar este
Que tinha por virtude
Fazer brilhar as luzes
Da imensa constelação
Seu cantar era como um convite
Que os astros por mais que insistissem
Não ousavam recusar
Nas noites do seu cantar
As estrelas como a lhe festejar
Postavam-se em torno da lua para lhe coroar