PERMITA-ME...

Permita-me viver de amores

com a minha poesia.

Quero levar minha vida

em estado de graça,

sou mesmo assim...

Carrego comigo o universo dentro de mim.

Permita-me mergulhar de cabeça

nas lágrimas de meu pranto...

minha dor já nem me machuca tanto,

já me acostumei à sua velha melodia...

a de sempre, na mesma escala...

igual todo santo dia.

Não foi o que eu escolhi...

mas, o caminho que traçaram para mim.

Desejo que venha o dia,

e este dia vai chegar...

em que criarei asas para voar,

e as estrelas brilharão para me guiar

Vitoria Moura 6/03/2010